domingo, 19 de outubro de 2008

Campanha "Minha Familia nas Mãos de Deus"

Serão 7 (sete) TERÇAS-FEIRAS apartir da 19:30hs.
Iniciando neste dia 14 de outubro de 2008, e
Você é o nosso convidado ESPECIAL
Serão SETE dias de benção na presença de Deus:
Venha participar e receber a VITÓRIA para sua família
Haverá em cada terça-feira uma MULHER de Deus Pregando a
Palavra e orando a favor de todos
Local: Rua Silvio de Moraes, 75 Vl Maria (ponto de Pregação)
Próximo ao Edifício Claudia (Tardelli)
Qual o seu Problema? Jesus tem a Solução
TEMA: "TODA mulher sábia edifica a sua casa;" (Prov.14:1a)
Realização:      Só o Senhor é Deus
                         “Uma Igreja Diferente”













Dia 14: Prª Maria do Carmo da Igreja Sagradas Missões do Brasil;












Dia 21: Missionária Adriana da Igreja Ass de Deus Paulistana;









Dia 28: Prª Fernanda Barbosa da Ass de Deus Min Madureira, pregando e cantando;



 
 
 









Dia 04 de Novembro Missionária Jildete da Igreja Encontro com Deus.













Dia 11 de Novembro a Irmã Aldenir da Casa de Oração da Igreja de Cristo

rita











Dia 18 de Novembro: Diaconisa Rita da Igreja Só o Senhor é Deus de Itapetininga/SP












Dia 25 de Novembro: Missionária Carmem da Igreja Ass. de Deus de Tatuí/SP;

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES

A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais ou menos 1500 anos. Em torno de 40 autores, servos de DEUS e inspirados pelo Espírito Santo (2 Pedro – 1:21), escreveram de forma harmônica, mesmo que em tempos bem distante um do outro. Apesar de serem diversos os autores, os 66 livros se tornam uma coletânea, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo. É um livro que deve ser entendido de forma espiritual, ou seja, pela fé, ela é direcionada a um povo especifico, ou seja, ao Povo de Deus, são todo os que formam lavados e restaurados no sangue do Senhor Jesus e aquele que tem como Mestre, Senhor e Salvador.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos, conforme escrito no Salmos 1, dando ouvindo a voz do Santo Espírito, o qual nos dará a devida compreensão. Trata-se de um livro muito especial, que traz princípios de fé do Povo de Deus.

Os livros da Bíblia e seus autores

Gênesis – A palavra Gênesis quer dizer “começo”. De autoria de Moisés, segundo a tradição.

Êxodo – Quer dizer “saída” e trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída dos israelitas do Egito, onde eram escravos. A tradição atribui Moisés como seu autor.

Levíticos – No livro de Levíticos estão as leis e os mandamentos que Deus mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente as leis a respeito das reuniões de adoração, dos sacrifícios que o povo devia oferecer a Deus e dos deveres dos sacerdotes. Todos os que serviam no Templo eram da tribo de Levi, tanto os sacerdotes como os seus ajudantes, os levitas. Autoria de Moisés.

Números – Este livro se chama Números, porque nele há duas contagens do povo: a primeira, feita quando os israelitas saíram do Egito (Números 1) e a outra, feita quarenta anos mais tarde, antes de entrarem na terra de Canaã (Números 26). Segundo a tradição, Moisés é o autor.

Deuteronômio – No livro de Deuteronômio estão os discursos que Moisés fez quando o povo de Israel estava na terra de Moabe, a leste do rio Jordão. Depois de terem caminhado quarenta anos pelo deserto, os israelitas estavam prontos para atravessar o Jordão e tomarem posse da terra de Canaã. Sua autoria tem sido tradicionalmente atribuída a Moisés. Os críticos observam corretamente que o último capítulo não poderia ter sido escrito por Moisés. Existe um amplo consenso de que o capítulo 34 é um adendo, talvez acrescentado por Josué.

Josué – Foi composto pelo próprio Josué. Algumas partes, no entanto, como 15:13-17 e 24:29-31, não poderiam ter sido escritas por ele. Tais passagens poderiam ter sido escritas por Eleazar, o sumo sacerdote, ou por Finéias, seu filho. Josué, todavia, é aceito como autor e testemunha ocular da maioria dos eventos registrados, sendo que era o sucessor de Moisés, e comandou a conquista da terra de Canaã.

Juízes – O livro de Juízes conta a história de Israel desde a conquista da terra de Canaã até o começo da monarquia. Nesse tempo surgiram os “juízes”, que eram principalmente chefes militares, mas também resolviam as questões legais do povo. Embora o autor do livro seja desconhecido, o Talmude sugere que foi Samuel, e é bem possível que ele tenha escrito algumas partes do livro.

Rute – A história de Rute passa-se no tempo em que o povo de Israel era governado por juízes. O autor e desconhecido, embora alguns sugiram o nome Samuel.

Samuel 1 e 2 – O Primeiro livro de Samuel registra a passagem do período dos juízes para o dos reis. Esta mudança na vida nacional de Israel gira principalmente em torno de três nomes: Samuel, Saul e Davi. Samuel foi o último dos juízes. Saul foi o primeiro rei de Israel, e Davi, o segundo. Originalmente foram escritos como um único livro. Sua autoria incerta. Devido à morte de Samuel, registrada no capítulo 25, ele não pode ter escrito mais que uma parte de 1 Samuel.

Reis 1 e 2 – Conforme a tradição, escrito num único livro, que depois foi dividido. A autoria tradicionalmente é atribuída a Jeremias, com exceção do último capitulo de 2 Reis, que deve ter sido escrito por alguém que viveu na Babilônia, e não no Egito, onde passou seus últimos dias.

Crônicas 1 e 2 – A autoria tradicionalmente é atribuída a Esdras. Os livros contam novamente os acontecimentos já registrados nos livros de Samuel e de Reis, mas de um ponto de vista diferente

Esdras – O livro de Esdras é continuação do segundo livro das Crônicas. Ele descreve a volta de alguns dos israelitas que estavam prisioneiros na Babilônia, a vida deles em Jerusalém e a adoração no Templo. Autoria de Esdras.

Neemias – O livro de Neemias conta a história da reconstrução das muralhas de Jerusalém, a leitura por Esdras da Lei de Deus e a confissão dos pecados pelo povo. Também conta a respeito de outras atividades de Neemias, como governador de Judá. Autoria atribuída a Esdras.

Ester – Relata a história de Ester, a moça judia que se tornou rainha por causa do seu casamento com um rei. Embora seu nome seja desconhecido, o autor deste livro era evidentemente um judeu, pois o nacionalismo permeia todo o livro.

 – O livro de Jó trata do sofrimento humano. Pensava-se, naquele tempo, que o sofrimento é sempre resultado do pecado. Mas no decorrer do livro, a história demonstra que os seres humanos não podem compreender tudo, nem explicar bem a razão por que às vezes também os inocentes sofrem. Alguns estudiosos dizem ter sido Moisés o autor, tendo escrito enquanto morava no deserto de Mídia, portanto, o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.

Salmos – É o livro de hinos e de orações da Bíblia. Os salmos foram escritos durante um período de mais ou menos setecentos anos (1000 a 333 a.C.), e foram usados pelo povo de Israel nas suas reuniões de adoração a Deus. Autoria bastante diversa, com os títulos relacionando 73 deles a Davi, dois a Salomão, doze aos filhos de Core, doze a Asafe, um a Hemã, um a Etã e um a Moisés.

Provérbios – É um livro de sabedoria prática. Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos mestres israelitas sobre o que a pessoa sábia deve fazer em certas situações. Alguns provérbios são a respeito das relações de família e outros sobre o comportamento nos negócios. Alguns tratam de boa educação nas relações sociais e outros da necessidade de a pessoa saber se controlar. Autoria tradicionalmente atribuída a Salomão

Eclesiastes – No livro de Eclesiastes estão registrados os pensamentos do “Sábio”, um homem que meditou profundamente sobre a vida humana, com as suas injustiças e decepções, e concluiu que “tudo é ilusão”. Devido às características apresentadas, sua autoria é tradicionalmente atribuída a Salomão.

Cantares – Cântico dos Cânticos é uma coleção de poemas de amor, a maior parte em forma de canções próprias para festas de casamento (Jeremias 33:11). Em algumas traduções, o livro é chamado de “O Cântico de Salomão”. Autoria tradicionalmente atribuída a Salomão.

Isaías – Um dos maiores profetas do Antigo Testamento, anunciou as suas mensagens ao povo do Reino de Judá e aos moradores da cidade de Jerusalém entre 742 e 687 antes de Cristo. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Isaías.

Jeremias – O profeta Jeremias, que era de uma família de sacerdotes, começou a anunciar mensagens de Deus no ano 627 a.C e morreu por volta de 580, provavelmente no Egito. Autoria tradicionalmente atribuída a ele.

Lamentações – É uma coleção de cinco poemas nos quais se chora a destruição da cidade de Jerusalém no ano 586 a.C. Apesar do livro não possuir o nome do autor, a tradição diz ser Jeremias

Ezequiel – No tempo do profeta Ezequiel, no ano 586 a.C, a cidade de Jerusalém foi tomada pelos babilônios. O profeta viveu na Babilônia, para onde os israelitas tinham sido levados como prisioneiros. Autoria do próprio Ezequiel.

Daniel – É um livro importantíssimo das Escrituras, pois contém mensagens apocalípticas que dizem respeito aos nossos dias (Daniel 12:4; Daniel 2:28). Para melhor compreendê-lo, deve ser estudado juntamente com o livro de Apocalipse. A tradição diz ser Daniel o autor, embora alguns sejam contrários a este pensamento.

Oséias – O profeta Oséias anunciou a mensagem de Deus ao povo de Israel, o Reino do Norte, depois do tempo do profeta Amós e antes da conquista da cidade de Samaria pelos assírios em 721 a.C. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Oséias.

Joel – Pensa-se que o livro foi escrito entre 450 e 350 a.C, durante o tempo em que a Pérsia dominava Israel. Autoria tradicionalmente atribuída a Joel.

Amós – Amós era pastor de ovelhas em Tecoa, pequena cidade de Judá, o Reino do Sul e foi chamado por Deus para anunciar a sua mensagem em Israel, o Reino do Norte. Isso foi lá pelo ano 750 a.C, durante o reinado próspero de Jeroboão II. A situação de Israel era muito boa, mas havia pecado também. Autoria tradicionalmente atribuída a Amós.

Obadias – Jerusalém foi conquistada pelos babilônios no ano 586 a.C. Os edomitas, povo que morava no país de Edom, ao sul de Judá, não somente se alegraram com a derrota dos israelitas, mas também ajudaram o inimigo e aproveitaram a oportunidade para roubar e levarem consigo os bens dos moradores de Jerusalém. O profeta Obadias denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados, junto com os outros povos, que eram inimigos do povo de Deus e que este voltaria a ser próspero e poderoso novamente. Autoria tradicionalmente atribuída a Obadias.

Jonas – Na história de Jonas, vemos a importância de não negligenciarmos o chamado de Deus e aprendemos o quanto Deus é bom em perdoar (no caso dos Ninivitas e do próprio Jonas). Autoria tradicionalmente atribuída a Jonas.

Miquéias – Miquéias foi um dos grandes profetas do oitavo século antes de Cristo e viveu no tempo de Isaías. Autoria do livro considerada como do próprio Miquéias.

Naum – O profeta Naum viveu na mesma época em que viveram os profetas Habacuque e Sofonias. O autor do livro é Naum.

Habacuque – O profeta Habacuque viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Sofonias. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Habacuque.

Sofonias – Ele viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Habacuque. A sua mensagem parece ter sido anunciada antes da reforma religiosa feita por Josias, rei de Judá, no ano 621 a.C. Autoria tradicionalmente atribuída a Sofonias.

Ageu – No ano 538 a.C, os israelitas começaram a voltar da Babilônia. Eles construíram as suas casas em Jerusalém, porém não deram atenção ao Templo, que estava destruído. No ano 520 a.C, o profeta Ageu anunciou algumas mensagens de Deus, ordenando ao povo que construísse de novo o Templo. Autoria tradicionalmente atribuída a Ageu.

Zacarias – O profeta Zacarias foi companheiro do profeta Ageu. As mensagens do profeta, anunciadas entre 520 e 518 a.C. são uma série de visões que tratam da reconstrução de Jerusalém e do Templo, do perdão dos pecados do povo e do futuro, quando o Messias viria. Autoria tradicionalmente atribuída a Zacarias.

Malaquias – Entre os anos 500 e 450 a.C, o profeta Malaquias anunciou as mensagens de Deus. Malaquias significa “Meu Mensageiro”. Autoria tradicionalmente atribuída a Malaquias

Mateus – Levi Mateus, o ex-coletor de impostos, que trabalhava para o governo romano (Mateus 9:9) é seu autor. O tema deste evangelho é Cristo, Rei.

Marcos – O jovem João Marcos, o mais novo discípulo de Jesus. É um livro de ação, sendo que a palavra “imediatamente” aparece mais de 40 vezes. O tema deste livro é “Cristo, o Servo”.

Lucas – O médico Lucas foi provavelmente o único autor gentio no Novo Testamento. Ao escrever este evangelho, se fundamentou em pesquisas profundas fazendo deste um documento histórico. Ele apresenta como tema “Cristo, o Filho do homem”.

João – O discípulo amado, irmão de Tiago, por seu temperamento muito forte foi chamado de ‘o filho do trovão’ (Mc 3:17). Foi o último evangelho a ser escrito. O propósito central do evangelho de João é mostrar que Jesus é o “Verbo Eterno”, é o próprio Deus encarnado.

Atos – Este livro nos oferece o registro da expansão do cristianismo, desde o dia da descida do Espírito Santo, no dia do Pentecostes, até a chegada de Paulo a Roma para pregar o Evangelho na capital do mundo. Fica claro em passagens como (ver 16:10-17; 20:5-21:18; 27:1; 28:16) que o autor foi companheiro de Paulo, ficando dentre eles a Lucas, o médico, como o autor deste livro. Alguns chamam este livro de “Atos do Espírito Santo” devido à presença marcante da 3a Pessoa da Trindade nos episódios do livro.

Romanos à Hebreus2.

Cartas do apóstolo Paulo às diversas igrejas na qual fundou, exortando e dando orientações. Também escreveu cartas pessoais, com o objetivo de aconselhar líderes em seu ministério (ver 1 Timóteo 3:1-7).

Tiago – O irmão de Jesus chamado Tiago tem sido aceito como seu autor. Ele veio a ser um líder reconhecido da igreja de Jerusalém nos tempos apostólicos (Atos 12:17; 15:13; 21:18)

1 e 2 Epístolas de Pedro – O apóstolo Pedro destina esta epístola aos “forasteiros da dispersão” (1:1). Tais pessoas eram crentes espalhados pelo mundo, sendo de origem judia. Foi escrita por volta de 67 depois de Cristo.

1, 2 e 3 Epístolas de João – O discípulo amado, chamado João, o mesmo que escreveu o evangelho e o livro de Apocalipse.

Judas – Ele se identifica como irmão de Tiago (verso 1), o líder da igreja de Jerusalém (Atos 15) e meio irmão de Jesus. Ele escreve esta carta com o intuito de defender a fé apostólica contra falsos ensinos que surgiam nas igrejas.

Apocalipse – O nome Apocalipse significa revelação. João, o discípulo amado, o mesmo que escreveu o evangelho e as três epístolas. Segundo a tradição, João foi jogado em um caldeirão com azeite fervendo por ordem do imperador Domiciano. Mas Deus preservou sua vida, sendo então banido para a ilha de Patmos, de onde recebeu as visões proféticas contidas neste livro.

fonte: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/os-livros-da-biblia-e-seus-autores/ 

segunda-feira, 28 de julho de 2008

7º Aniversário do Circulo de Oração " Brasas Vivas"

Damos graças a Deus por ter nos dado essa Grande vitória de podermos ter realizado mais uma festa Espiritual, onde Comemoramos o 7º Aniversário do Circulo de Oração "BRASAS VIVAS". Onde Deus derramou das suas ricas e copiosas bençãos, muitos louvores, palavras de Pastores presentes, e a pregação da Palavra de Deus com o Pastor Adilton do município de Buri/SP








até aqui nos ajudou o Senhor, por isso estamos alegres








terça-feira, 24 de junho de 2008

Estudo da Homilética

APOSTILA DE HOMILÉTICA


AULA 01

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HOMILÉTICA

HOMILÉTICA: É a ciência que estuda os princípios fundamentais do discurso em público, aplicados na proclamação do evangelho. Este termo surgiu durante o Iluminismo, entre os séculos XVII e XVIII, quando as principais doutrinas teológicas receberam nomes gregos, como, por exemplo, dogmática , apologética e hermenêutica.

As disciplinas que mais se aproximam da homilética são a hermenêutica e exegese que se complementam.

HOMILETIKE – (Grego) ensino em tom familiar
HOMILIA – (do verbo homileo ) Pregação cristã, nos lares em forma de conversa.
PREGAÇÃO Ato de pregar a palavra de Deus.

Pregação é o ato de pregar a palavra de Deus. Pregador (aquele que prega), vem do latim, “prae” e “dicare” anunciar, publicar. Apalavra grega correspondente a pregador é “Keryx”, arauto, isto é, aquele que tem uma mensagem (Kerygma) do reino de Deus, uma boa notícia, uma boa-nova – evangelho, “evangelion”.

DEUS, A PALAVRA E O MINISTRO



DEUS

               Pregador                                    Ouvinte/comunidade

O pregador dirigi-se a Deus e transmite ao ouvinte a mensagem levando-o a Deus.


Baseando-se em três passagens da vida de Pedro o pregador deve ser:

1 – Aquele que esteve com Jesus - Atos 4:13
2 – Aquele que fala como Jesus – Mateus 26:73
3 – Aquele que fala de Jesus – Atos 40:10

                               A proclamação do evangelho é trazer as Boas Novas da Salvação. Apresentar ao público Jesus Cristo, seus ensinamentos e seu propósito, para isso, é preciso que o mensageiro tenha uma identificação completa com Cristo. Conhecer a Cristo de forma especial é além de ser convertido Ter certeza de uma chamada (missão) específica para o ministério da palavra o que só é possível a aquele que “esteve com Jesus”.

CARACTERÍSTICAS DE UM PREGADOR

SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL

                  . Chamado para obra (ordenança) Mt 28:19          
                  . Conhecer Deus Atos 4:13
                  . Ter uma mensagem Atos 5:20
                  . Unção 2 Reis 2.9
                  . Autoridade/ousadia Mc 1:21

SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO

                  . Dom da palavra Rm 12: 6,7.8
                  . Conhecimento da palavra II Tm 2:15
                  . Manejo da palavra II Tm 2:15
                  . Guardar a palavra no coração Sl 119
                  . Instrumento II Tm 2:15

A palavra de Deus afirma que a fé vem pela pregação da palavra e a pregação pela palavra de Cristo”. Rm 10:17. Entretanto, a falta de preparo adequado do pregador, falta de unidade corporal no sermão, falta de vivência real do pregador na fé cristã, falta de aplicação prática às necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio na seleção de textos bíblicos e a falta de um bom planejamento ministerial trazem dificuldades na proclamação da palavra.

ÉTICA NO PÚLPITO
“A primeira impressão é a que fica”;
“Em meio ao desenvolvimento da reunião, atravessa todo o corredor principal, aquele que será o preletor do encontro. Toda atenção está voltada para ele, que observado é dos pés a cabeça.”
Seu comportamento, imagem e exemplo é atributo influente na transmissão da mensagem como um todo. Devemos considerar que, quando existe uma indisposição do ouvinte para com o mensageiro, maior será sua resistência ao conteúdo da mensagem.
Não existe uma forma correta de se apresentar. Esteja de acordo com o local e a ocasião, sobretudo as mulheres. Nos homens o uso do “terno e gravata” é adequado a quase todos os locais e ocasiões.
Como são os membros da igreja que visita? Quais são as características da denominação? Qual é o horário de início e término do culto? Em que bairro se localiza?

Observe com atenção estes aspectos errados que devem ser considerados pelo pregador:

1º Fazer uma Segunda e auto-apresentação;
2º Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo;
3º Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia;
4º Limpar as narinas, cocar-se, exibir lenços sujos, arrumar o cabelo ou a roupa;
5º Usar roupas extravagantes;
6º Apertar a mão de todos. (basta um leve aceno)
7º Fazer gestos impróprios;
8º Usar esboços de outros pregadores, principalmente sem fonte;
9º Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário vulgar.
10º Não fazer a leitura do texto ( Leitura deve ser de pé)
11º Evitar desculpas, você começa derrotado ( não confundir com humildade);
12º Chegar atrasado;

O pregador não precisa aparecer.

Quando convidado para pregar em outras igrejas, o pregador deve considerar as normas doutrinárias, litúrgicas e teológicas da igreja em questão.

1 – Evite abordar questões teológicas muito complexas;
2 – Não peça que a congregação faça algo que não esteja de acordo com os preceitos;
3 – Procure estar dentro dos padrões da denominação;
4 – Procure dar conotações evangelísticas a mensagem;
5 – Respeite o horário ( mesmo que seja pouco tempo );
6 – Converse sempre com o Pastor antes do início do culto.

Obs.A) Caso não concorde com alguns aspectos, não aceite o convite.
        B) Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja
        C) Se acredita Ter recebido uma mensagem de Deus dentro desses aspectos: Fale com o Pastor.

AULA 02

ESTRUTURA DO SERMÃO

Qualquer explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza. Sendo o sermão uma explicação da palavra e vontade de Deus esse deve ser didático. A prática de pregações através dos tempos levou o estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos básicos que devem estar presentes nos sermões, dando a eles uma estrutura que facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos, Alvo, texto, tema, introdução, corpo, conclusão e apelo compõem o que chamamos de estrutura do sermão são imprescindíveis pois norteiam a linha de pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o conteúdo da mensagem.

ALVO OU OBJETIVO – Neste momento do sermão, o objetivo ou assunto , o pregador deverá ser inspirado por Deus. É exatamente aqui que ele recebe a mensagem que tem a pregar e a partir deste ponto estruturá-la para levar a igreja. Se você não tem nada para falar, não fale nada. Se o Espírito Santo lhe der algo a falar, fale, mas fale direito.

TEXTO BÍBLICO – O assunto do sermão deverá ser baseado em um texto bíblico.

TEMA – Para que o ouvinte possa Ter uma idéia do que você tem a falar é imprescindível o emprego de um tema. O ouvinte realmente estará adentrando no seu sermão.

INTRODUÇÃO – Começar bem é provocar interesse e despertar atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar a ele uma noção ou explicação do que vai ser falado.

CORPO - Essa é a principal parte. Onde deverá está o conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica e precisa.

Neste ponto também deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas durante o sermão como, ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM, MATERIAL DE PREPARAÇÃO.


CONCLUSÃO – “Uma conclusão desanimada, deixará os ouvintes desanimados”. Baseados no objetivo específico do sermão a conclusão é uma síntese do mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do ouvinte.

APELO – Um esforço feito para alcançar a consciência, o coração e a vontade do ouvinte. São os frutos do sermão.

OBJETIVO, ALVO E ASSUNTO

O objetivo da homilética, de uma forma geral, é a conversão, a comunhão, a motivação e a santificação para vida cristã.
O assunto de uma mensagem é algo particular entre o pregador e Deus.
Para ter assunto é preciso viver em comunhão e oração para que o Espírito Santo possa falar em seu coração.
A grande questão é: como Deus fala conosco? A forma de Deus falar é individual e peculiar.
Algumas pessoas acreditam que Deus fala somente de forma sobrenatural. Entretanto, Deus pode falar com você de todas as formas possíveis, fique atento, inclusive aquelas que você menos imagina. No ônibus, em casa, no trabalho, no banho, lendo a bíblia, olhando a paisagem, ouvindo uma mensagem, conversando, pensando, através de pessoas ou coisas, em sonho, em revelação, no meio de uma crise, ouvindo testemunhos, através de crianças, ouvindo uma música, em seu lazer, em um acidente, uma lição de vida, viajando, etc.

O QUE FALAR QUANDO CONVIDADO PARA PREGAR EM :

       * CONGRESSOS E CONFRATERNIZAÇÕES
Neste caso os assuntos são apresentados pelos organizadores do evento. Para o pregador, o desafio está em desenvolvê-lo. Tenha intimidade com Deus para transmitir exatamente o que Ele quer falar.
Embora exista um tema, normalmente, este é geral, podendo o pregador ser mais específico.

Exemplo: TEMA DO CONGRESSO: “A videira verdadeira” João 15: 1 a 8

Você pode falar sobre: “Como o cristão pode Ter uma vida frutífera” , “Por que o cristão deve Ter uma vida frutífera?” ou até mesmo , “Os frutos da videira na vida do cristão”, utilizando outros textos e inserindo um subtema.

* DATAS COMEMORATIVAS/ CULTOS ESPECIAIS

Situações onde o assunto é uma explicação do momento. São cultos realizados em virtude de acontecimentos específicos na igreja local.

Dentre os cultos especiais podemos destacar:

· Casamento
· Natal
· Aniversariantes
· Dízimos
· Batismo
. Consagração
· Aniversário da Igreja
· Posse
· Cultos dos departamentos ( Juventude, irmãs, crianças, etc.)
· Nascimento e apresentação de bebês
· Funeral
· Doutrinário
· Evangelístico

Atenção! Conheça e domine os textos bíblicos para explorar estes assuntos mais facilmente.

“Para pregar, o pregador leigo deve combinar ou casar o assunto do sermão com um texto da palavra de Deus”.

ASSUNTO X TEMA

Assunto é o objetivo que você deseja alcançar por inspiração de Deus e o tema é como você vai dizer para o público qual é o seu objetivo.

AULA 03
TEXTO BÍBLICO

O texto bíblico é a passagem bíblica que serve de base para o sermão.

Esse texto deverá fornecer a idéia ou verdade central do sermão. Nunca se deve tomar um texto somente por pretexto, e logo se esquecer dele.


Segundo Jerry Stanley Key, existem algumas vantagens no uso de um texto bíblico:

1 - O texto dá ao sermão a autoridade da palavra de Deus.
2 - O texto constitui a base e alma do sermão;
3 - Através da pregação por texto o pregador ensina a palavra de Deus;
4 - O uso do texto ajuda os ouvintes a reter a idéia principal do sermão;
5 - O texto limita e unifica o sermão;
6 - Permite uma maior variedade nas mensagens;
7 - O texto é um meio para a atuação do Espírito Santo.

EXEGESE

Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico.

DEZ PASSOS PARA UMA BOA EXEGESE

1 - Leia o texto em voz alta, comparando com versões diferentes para maior compreensão.
2 - Reproduza o texto com suas próprias palavras. (Fale sozinho)
3 - Observe o texto imediato e remoto.
4 - Verifique a linguagem do texto ( história, milagre, ensino, parábola, profecia, etc.)
5 - Pesquise o significado exato das principais palavras;
6 - Faça anotações;
7 - Pesquise o contexto ( época, país, costumes, tradição, etc.)
8 - Pergunte sempre onde? Quem? O que? Por que?
9 - Organize o texto em seções principal e secundárias;
10 - Resuma com a seguinte frase: “O assunto mais importante deste texto é...”

TEMA
O tema do sermão contém a idéia principal e o objetivo da mensagem. Deve ser estimulante e despertar o interesse, a curiosidade e a atenção do ouvinte. Deve ser claro, simples e preciso bem como, oportuno e obedecer o texto.
Para se desenvolver um bom tema o pregador precisa Ter criatividade, hábito de leitura, visão global do sermão e ser sintético.

TIPOS DE TEMAS:

Interrogativo: Uma pergunta, que deve ser respondida no sermão.
             Ex.: Onde estás? Que farei de Jesus? Tenho uma arma o que fazer com ela?
Lógico: Explicativo.
             Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem encontra Jesus volta por outro caminho.
Imperativos: Mandamento, uma ordem; Caracteriza-se pelo verbo no modo imperativo.
             Ex.: Enchei-vos do espírito; Não seja incrédulo; Não adores a um Deus morto.
Enfáticos; Realçar um aspecto específico;
             Ex.: Só Jesus salva; Dois tipos de cristãos;
Geral: Abrangente, aborda um assunto de forma geral sem especificá-lo.
             Ex.: Amor; fé, esperança

AULA 04

ILUSTRAÇÕES
São recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente aplicada.
O senhor Jesus sempre tinha uma boa história para iluminar as verdades que ensinava ao povo.
O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte a compreender a mensagem proclamada. O bom uso da ilustração desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador.
A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela.
As ilustrações devem ser simples, está correlacionadas com a mensagem, devem fornecer fatos de interesses humanos e devem Ter um ponto alto ou clímax

Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES.

As ilustrações podem ser:

HISTÓRICA E CONTEXTUAL: Quando se aplica um conhecimento histórico ou explicação do contexto em que o texto está inserido. Exemplos:

a) Fundo da agulha – Porta estreita na cidade de Jerusalém onde, os mercadores tinham dificuldades de passar com os camelos. Mateus 19:24.

CONHECIMENTO INTELECTUAL: Envolve o conhecimento científico, psicológico, técnico e cultural. Exemplos:
Técnico científico – A antena da TV recebe todas as frequências ao mesmo tempo entretanto, quando escolhemos um canal, através da sintonia, estamos selecionando uma determinada frequência.

METAFÓRICA OU ALEGÓRICA: Quando são empregadas figuras metafóricas como histórias e estórias. Exemplos
· Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um indivíduo reparou que o cristo redentor não era tão grande como pensava, parecia até mesmo ser menor do que seu dedo. No centro da cidade observou que estátua teria aumentado e já estava praticamente do seu tamanho, resolveu então ir até o monumento. No pé do corcovado ficou admirado com as proporções maiores do símbolo da cidade. Chegando então aos pés do cristo redentor ele pode perceber , como lhe disseram, que aquele era bem maior do que ele.

EXPERIÊNCIA PESSOAL: Testemunhos. Exemplos

· Neste tipo de ilustração o pregador relata fatos verídicos que demonstram a atuação de Deus, através de milagres, em sua vida ou de outras pessoas. Todos as respostas que Deus atendeu realizando curas, transformações, salvação, livramentos, libertação, etc.
Use no máximo duas ilustrações por sermão. Toda ilustração deve Ter uma aplicação e devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.

INTRODUÇÃO DO SERMÃO

Começar é difícil. Muitos escritores escrevem a introdução quando terminam o livro.
Alguém disse: “O pregador começou por fazer um alicerce para um arranha-céu, mas acabou construindo apenas um galinheiro”.
A introdução é tão importante quanto a decolagem de um avião que, deve ser bem perfeita para um vôo estabilizado. Ela, por certo, deve envolver o ouvinte, despertar o interesse e curiosidade e, também, ser um meio de conduzir os ouvintes ao assunto que está sendo tratado no sermão. Uma boa introdução dá ao pregador segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade na pregação.

Tipos de introdução: Você pode usar um destes tipos para iniciar um sermão:

1 – ILUSTRATIVA – Uso de uma ilustração na introdução.

Imagine que o assunto que será abordado seja complexo e abstrato. Então, comece com uma ilustração que explique e esclareça o que pretende dizer.

2 – DEFINIÇÃO – Explicação detalha de um determinado conceito.

Explique para o ouvinte o que tem a dizer. Dê a ele conceitos significados de símbolos, termos e assuntos que ele provavelmente não conheça.
Em um sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador explicou, na introdução, o que é a paz, seus significados no velho e novo testamento, evolução lingüística do termo paz e a aplicação termo hoje.

3 – DIVISÃO – Quando se fala de características opostas. Mostre os dois lados da moeda.

Lendo o texto de Romanos 8: 1 a 17 é possível observar como Paulo trata de dois assuntos opostos, vida através do espírito e vida através da carne.

A introdução por divisão é aquela em que se fala ou compara assuntos como, “paz e guerra”, “amor e ódio”, “salvação e perdição” , “vida cristã e vida mundana”, etc.

4 – CONVITE – Convidar o ouvinte para participar e agir. Leve o ouvinte à ação.

Use os verbos no imperativo.
Analisando o texto de Isaías 55 podemos observar que há um predomínio de verbos (vinde, inclinai, vede, buscai, deixe, invocai etc ) no IMPERATIVO, que caracterizam um convite e ao mesmo tempo uma ordem. Dessa forma o ouvinte está sendo estimulado a agir, fazer ou participar.

5 – INTERROGAÇÃO – Uma pergunta (deverá ser respondida no corpo do sermão).

Para sermões onde o tema é uma pergunta é interessante que esta seja bem explorada na introdução. Observe que, se estamos falando sobre morte ou salvação cabe aqui uma pergunta como “Para onde iremos nós?”, que deve levar o ouvinte a uma reflexão profunda, e para reforçar pode-se usar o texto de Lucas 12:20 “Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te [pedirão] a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”

As perguntas da introdução devem ser respondidas no corpo do sermão.

6 – SUSPENSE – A mensagem principal está oculta e será esclarecida no corpo do sermão.

7 – ALUSÃO HISTÓRICA – Explicar o contexto histórico.

Explique o contexto do texto em que será aplicada a mensagem ( época, país, costumes, tradição, etc.). Observe o texto de João 4: 1 a 19. Caso sua mensagem esteja baseada neste texto, introduza com uma explicação detalhada das relações entre os Judeus e os Samaritanos, as relações entre os homens e as mulheres, a lei acerca do casamento, a origem do poço de Jacó, etc.

CARACTERÍSTICAS DA INTRODUÇÃO

Uma introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como, clareza e simplicidade, deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma ordenação de pensamentos de forma lógica e sistematizada e, não deve prometer mais do que se pode dar. É preciso estar atento para o tempo de duração da introdução que, deve ser breve e proporcional ao sermão. Evitar desculpas que possam trazer uma má impressão.

AULA 05
CORPO DO SERMÃO

Esta deve ser a principal parte do sermão. Aqui o pregador irá expor idéias e pensamentos que deseja passar para os ouvintes. As divisões devem ser desenvolvidas de acordo com a realidade de hoje. Depois de Ter estudado e de fazer uma boa exegese do texto que será usado no sermão deve-se ensinar e aplicar os propósitos de acordo com os nossos dias.
As divisões devem Ter significados para os ouvintes e, não devem se desviar da mensagem principal que é a coluna do sermão, o objetivo será finalizado e apresentado na conclusão.
É necessário ser vocacionado para o Dom da palavra, mas podemos aprender algumas técnicas que podem ajudar ao pregador no preparo do sermão.

COMO TIRAR PONTOS DO TEXTO

1 – Leia todo o texto. Ex.: Atos 2: 37 a 47
2 – Procure a idéia principal do texto. (Observe o subtema, o contexto, e a situação)
3 – Procure os principais verbos e seus complementos
4 – Com base nos verbos retirados crie frases (divisões) que os complemente e que, passem uma idéia ou estejam ligadas com a mensagem a ser pregada.
5 – Organize as frases dentro da idéia principal.

· Faça o mesmo para Salmos 1:1 e 2 e desenvolva divisões para o seguinte sermão
“As quatro maneiras de ser bem-aventurado”.

CARACTERÍSTICAS DO CORPO DO SERMÃO

As divisões retiradas do texto devem se apresentar de forma ordenada no sermão para que não haja uma confusão de idéias. O ouvinte precisa acompanhar o seu desenvolvimento . “Cada divisão, subdivisão, e até ilustrações e explicação, tem que apontar na direção do alvo e em ordem de interesse”. Cada ponto deve discutir um aspecto diferente para que não haja repetição.
As frases devem ser breves e claras. As divisões servem para indicar a linha de pensamento a serem seguidas ao apresentar o sermão. Entretanto, deve-se fazer uma discussão que é o descobrimento das idéias contidas nas divisões.

TIPOS DE SERMÕES

Tradicionalmente encontramos, praticamente em todos as obras homiléticas, três tipos básicos de sermões:

SERMÃO TEMÁTICO: Cujos argumentos (divisões) resultam do tema independente do texto;
SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos (divisões) são tiradas diretamente do texto bíblico;
SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos argumentos giram em torno da exposição exegética completa do texto.
SERMÃO TEMÁTICO

É aquele em que toda a argumentação está amarrada em um tema, divide-se o tema e não o texto, o que permite a utilização de vários textos bíblicos.

Observe o exemplo: Tema: “A PAZ QUE SÓ JESUS PODE DAR...”

1 – ...ilumina nosso caminho Lucas 1:79
2 – ...liberta a nossa mente de pensamento perturbador João 14:27
3 – ...retira sentimento de medo João 20:19 e 20
4 – ...salva João 3:16

Repare que cada tópico (divisão) apresenta uma característica da “Paz” proposta pelo tema, mas, para cada ponto há um texto diferente, ou seja, a base do sermão é a “Paz de Jesus” que é abordada em diversos textos bíblicos.
É necessário aplicar um texto bíblico em cada divisão do tema para não atrair muito a atenção para o pregador em detrimento da palavra de Deus. Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas.
O sermão temático exige do pregador mais cultura geral e teológica, criatividade, estilo apurado, contudo, o sermão temático conserva melhor a unidade.

COMO RETIRAR IDÉIAS E ARGUMENTOS (DIVISÕES) DO TEMA

· Escolher o tema – (Criar frases, retirar de textos bíblicos ou de outras fontes);
· Analisar o tema – (repetir e refletir várias vezes);
· Pergunte-se, o que deve falar sobre o tema;
· Extrair a principal palavra ou frase do tema – (Ela pode se repetir nos argumentos);
· Separe no mínimo 3 argumentos ligados ao tema;
· Pesquisar passagens bíblicas que se refiram aos argumentos.;
· As divisões são explicação ou respostas do tema.

ATIVIDADES

1 – Crie três argumentos (divisões) que expliquem o seguinte tema:

Tema: “Quem ama a Deus é correspondido”.

1 - ___________________________________________________ Textos: I Cor 8:3 I João 4:20.1

2 - ___________________________________________________ Rom 8:39 I João 4:9

3 - ___________________________________________________ João 3:16

SERMÃO TEXTUAL

É aquele em que toda a argumentação está amarrada no texto principal que, será dividido em tópicos. No sermão textual as idéias são retiradas de um texto escolhido pelo pregador.

Como já estudamos anteriormente, aqui estão algumas dicas para tirar pontos do texto.

As divisões do sermão textual podem ser feitas de acordo com as declarações originais do texto. Ou se utilizar de uma análise mais apurada baseando-se em perguntas como: Onde? Que? Quem? Por que? Que deverão ser respondidas pelas declarações ou frases do texto. E ainda pode-se dividir por inferência, as orações textuais são reduzidas a expressões sintéticas que encerra o conteúdo.

COMO TIRAR PONTOS DO TEXTO

1 – Leia todo o texto.
2 – Procure a idéia principal do texto. (Observe o subtema, o contexto, e a situação)
3 – Procure os principais verbos e seus complementos. Lembre-se verbo é ação.
4 – Procure os sentidos expressos nas representações simbólicas, metáforas e figuras.


4 – Com base nos verbos e significados retirados crie frases (divisões) que os complemente e que, passem uma idéia ou estejam ligadas com a mensagem a ser pregada.

5 – Organize as frases dentro da idéia principal.– Leia todo o texto. Ex.:

Observe o exemplo: Texto: Salmo 40:1-4

Tema: Nem antes, nem depois, no tempo de Deus.

Introdução: (Definição) Esperança significa expectação em receber um bem. O mundo é imediatista.

Corpo: O que acontece quando você espera no senhor?

1 – Ele te retira da condição atual. ( Qual é o seu lago terrível? )
2 – Ele te coloca em segurança, na rocha. ( Te dá visão para solucionar o problema )
3 - Ele requer a sua adoração, um novo cântico. ( Adorar em Espírito e verdade )
4 – Ele te faz testemunha, muitos o verão. ( serme-eis testemunha )

Repare que cada tópico (divisão) apresenta um termo ou uma passagem do texto. De tal forma que o texto pode ser bem explorado pelo preletor.

Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas.

O sermão textual exige do pregador conhecimento do texto, contexto e cultura bíblica.

ATIVIDADES:

1 – Crie três argumentos (divisões) para o seguinte sermão textual:

Texto: Tiago 3: 17

Tema: A sabedoria que vem Deus.

Introdução: ( Divisão ) Sabedoria terrena.

Corpo: A sabedoria que vem do alto é:

1 – _________________________________________________________________

2 – _________________________________________________________________

3 – _________________________________________________________________

AULA 06

O SERMÃO EXPOSITIVO

É aquele que explora os argumentos principais da exegese, hermenêutica e faz uma exposição completa de um trecho mais ou menos extenso. O sermão expositivo é uma aula, uma análise pormenorizada e lógica do texto sagrado. Este tipo do sermão requer do pregador cultura teológica e poder espiritual.
O sermão expositivo é o método mais difícil, apreciado pelos que se dedicam à leitura e ao estudo diário e contínuo da bíblia, deve ser feito uma análise de línguas, interpretação, pesquisa arqueológica, e histórica, bem como, comparação de textos.

CARACTERÍSTICAS DO SERMÃO EXPOSITIVO

· Planejamento
· Poder abordar um grande texto ou uma passagem curta;
· Interpretação mais fiel;
· Análise profunda do texto;
· Unidade, idéias subsidiárias devem ser agrupadas com base em uma idéia principal;
· Não é suficiente apresentar só tópicos ou divisões;
· Tempo de estudo dos pontos difíceis;
· Pode ser abordado em série.

É muito comum o uso do sermão expositivo em pregações seriadas como conferências e estudo bíblico.

CONCLUSÃO
É o clímax da aplicação do sermão

“Para terminar!” , “Concluindo”, “Só para encerrar”, “Já estamos terminando”.

Você já ouviu estas frases? Muitas pessoas não sabem terminar uma conversa, ficam dando voltas ou se envolvem em outros assuntos, sem ao menos perceber que o tempo está passando e o ouvinte já está angustiado com a demora.

Assim, muitos pregadores não sabem ou não conseguem concluir um sermão. Isso acontece por que estes não preparam um esboço e suas idéias estão desordenadas, logo, não conseguem encontrar uma linha condutora da conclusão do sermão.

COMO DEVE SER A CONCLUSÃO ?

1 – Apontar o objetivo específico da mensagem;
2 – Clara e específica;
3 – Resumo do sermão (o sermão em poucas palavras)
4 – Aplicação direta a vida dos ouvintes;
5 – Pequena;
6 – Faça um desfecho inesperado.

Logo, uma boa conclusão deve proporcionar aos ouvintes satisfação, no sentido de haver esclarecido completamente o objetivo da mensagem. É preciso Ter um ponto final para que o pregador não fique perdido.

OBS.: NÃO DEVE PREGAR UM SEGUNDO SERMÃO

APELO
Um esforço feito para alcançar o coração, a consciência e a vontade do ouvinte.

Apelo não é apelação.
Dois tipos de apelos:

· CONVERSÃO/RECONCILIAÇÀO – Aos ímpios e aos desviados.
· RESTAURAÇÃO – A igreja

COMO DEVE SER O APELO ?

1 – Convite
2 – Impactante e direto
3 – Não forçado ou prolongado
4 – Logo após a mensagem.

No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para confirmar a sua aceitação. Seja claro e mostre como ele deve agir.

· Levantar as mãos;
· Ir a frente;
· Ficar em pé;
· Procurar uma igreja próxima;
· Conversar com o pastor em momento oportuno

Levando a Palavra de Deus e

Levando a Palavra de Deus e
de Vida e Esperança aos PMs

Sede Mundial

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Novo templo da ISOSED Maringá-PR

Só o Senhor é Deus

Só o Senhor é Deus
Igreja em Itapetininga-SP