sábado, 26 de abril de 2008

Estudo sobre o Movimento G-12

Estudo sobre o G-12

1º - G-12

Ao contrário do que muitos imaginam, o G-12 não é um grupo evangelicamente sério: não trabalha para o bem comum do Evangelho e nem vem para somar com as outras igrejas já existentes. Trata-se de uma organização herética que vida arrebanhar membros de outras igrejas já constituídas com fins declaradamente financeiros. O exemplo do que estamos falando é a solicitação de donativos de toda e qualquer denominação para a sua obra faraônica intitulada “Canaã aqui na terra”, tipificando suas reais intenções. Mais: a prática configura-se numa velha tática de “caça-níqueis”, visando realizar os seus planos alternativos em nome do Evangelho.

2º - Método

Seu método apóia-se nos pré-encontros, pós-encontros e reencontros como forma de lavagem cerebral, onde são inculcadas idéias de supersticiosas com relação ao número 12 numa nítida prática de numerologia, fazendo o número 12 parecer o número de sorte, que abre supostos caminhos para o sucesso e o crescimento instantâneo da igreja, tentando tornar insignificante todos os demais números existentes na Bíblia Sagrada, como o 1, 2, 3,4,6,10,12,24. Objetiva-se, assim, criar uma expectativa em torno do numero 12, podem ultrapassar o numero 12. Ultrapassando, cria-se uma nova célula para chegar ao número 12.

REFUTAÇÃO: Biblicamente, o numero 12, apesar da sua simbologia no livro de Apocalipse, é um número comum como qualquer outro. Na escala de importância, o numero 12 é menos importante que o número 7.

3º - Visão

O G-12 apresenta-se ainda como uma nova revelação divina, que supervaloriza a visão dos doze “como”, utilizada ininterruptamente pelo G-12, carrega intenções malignas objetivando desestabilizar igrejas que já existem, como se o G-12 fosse a “última revelação de Deus” para o momento. Pior: os líderes do G-12 dizem que caso as igrejas não participem desta “nova visão”, serão substituídas por outras. Nesse sentido, o G-12 em nada difere das chamadas seitas proféticas.

REFUTAÇÃO: Toda revelação de Deus ao homem já se encontra registrada no antigo e novo testamento, não nos cabendo acrescentar mais nada (Is 8:20; Ap. 22:19).

4º - Unção

Acventuam que somente a pessoa aderindo à nova visão de Evangelio criada pelo G-12 tem acesso a uma suposta “nova unção” quem na linguagem dos participantes do G-12, é chamada de “tremenda”. Alegam ainda que somente essa “unção” pode trazer o sucesso.

REFUTAÇÃO: De acordo com a Bíblia, a unção não envelhece nem é substituível. Isso quer dizer que não existe uma “nova unção” (1 João 2;20)

5º - Quebra de Maldição

Os encontros exigem da pessoas a confissão de pecados cometidos no ventre materno a fim de que quebrem todos os vínculos do passado, bons ou maus, até mesmo minitérios e credos, para dar início a uma nova vida, Para isso submetem os participantes a uma oração dirigida chamada “quebra de vínculos”

REFUTAÇÃO: Essa prática invalida o texto que diz que “se alguém está em Cristo é uma nova criatura: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (Jr 31: 29, 30; Ez 18: 2, 3, 20; 2Cor 5: 12).

6º - Libertação e Cura Interior

Nos pós-encontros ensina-se que o indivíduo deve guardar o ensinamento que teve no pré-encontro. Pois é nessa condição – afirmam – que a sua salvação é aquela conquistada pela regressão, “quebra de maldição”, cura interior, invalidando dessa forma o sacrifício perfeito, completo e final do Senhor Jesus Cristo no calvário, criando “novas salvações” com supostas promessas em nome de Deus, dizendo que agora sim, a salvação em Cristo. Como, por exemplo, o fato de algumas pessoas que participaram do G-12, crentes de muitos anos, assevere, de público, que tudo quanto aprenderam, nos seminários bíblicos, etc, não era verdade, porque só depois do G-12 encontraram a “verdade”.

REFUTAÇÃO: Toda e qualquer tentativa de cancelamento de pecados por regressão, quebra de maldições, cura interior, como prática de autopatrocinar uma “salvação perfeita”, invalida o sacrifício vicário de Jesus Cristo no calvário (At 3:19; 4:12; Hb 7:27).

7º - Renúncia

A renúncia é pregada nos encontros do G-12 como forma de rejeição aos conceitos, hábitos e costumes da vida cristã que até então se professava. Como na maioria dos casos os participantes dos encontros são compostos de pessoas oriundas das mais variadas confissões religiosas gera o enfraquecimento das igrejas de ensino sério e histórico, pelo fato de apresentarem propostas milagrosas e mágicas de crescimentos, substituindo liturgias, criando nova linguagem de pregação e transformando os cultos de adoração em verdadeiros espetáculos mundanos e antibíblicos.

REFUTAÇÃO: Renunciar, à luz da Bíblia, é o ato de deixar, repudiar, abdicar alguma coisa, mas nunca o que é bíblico, e sim o que é anti-bíblico e herético.

8º - Culto de Aproximação (ou célula)

O G-12, na sua formação celular, descaracteriza o modelo bíblico de igreja, em alguns pontos, a saber:

a) as células não podem passar do número 12;

b) as células fazem o recolhimento de ofertas e dízimos;

c) as células têm autonomia de batizar os novos cidadãos do grupo, dentro de algumas situações, como: distância e tempo;

d) nas células, não há liberdade de pregação livre, pelo fato de o líder estar obrigado a usar a linguagem do seu fundador, a qual está no manual do G-12.

REFUTAÇÃO: Biblicamente, o culto no lar é uma prática antiga, mas o grupo que o faz não recebe o título de igreja, como na acepção herética do G-12.

O que está por trás do G-12

O movimento G-12, embora fale do passado, sua confissão e seu cancelamento pelo sacrifício de Jesus Cristo no Calvário, usam métodos que, à luz da pertinência bíblica, são tipificados como heresia, a saber:

a- Mapeamento espiritual: A pessoa é levada a responder a um questionário chamado mapeamento espiritual, com uma variedade de 52 perguntas sobre o passado da pessoas e de seus familiares. As respostas dão ao líder da célula ou ao discipulador uma visão da jornada espiritual do novo membro.

REFUTAÇÃO: Para que saber do passado de alguém que é nova criatura? (2Co 5:12). Isso, no mínimo, é equivocado e muito esquisito.

b- Regressão psicológica: Essa pr´tica traz um grande perigo para os crentes que dela participam. Isso porque a regressão, tanto a inconsciente com a consciente tem os seus riscos imprevisíveis. Detalhe: para levar o participante – geralmente novo convertido – a uma consciência de pecado, preparam todo o ambiente para representações bizarras: alguém se passa pelo diabo e acusa os participantes de supostos pecados que um ou outro podem estar cometendo, num ambiente de total coação psicológica. (fazer o papel de advogado do diabo para impor culpa ao povo é algo reprovado pela Bíblia Sagrada). Agora, o que o leitor precisa saber é que tudo isso é feito dentro de um contexto sórdido de acusações pesadas, como: prostituição, aborto, adultério, etc.

REFUTAÇÃO: Segundo o que a Bíblia nos ensina, a consciência dos nossos pecados é resultante da ação única e direta do Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do juízo. Isso quer dizer que não precisamos de nenhum outro agente. Ademais, a palavra de Deus diz que “...se andarmos na luz, como na luz Ele (Jesus) naluz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o pecado” (1João 1:7). Mais as Escrituras Sagradas nos informam que os nossos pecados foram lançado no fundo do mar do esquecimento e deles o Senhor não se lembra mais. Ora, se quando aceitamos a Jesus somos justificados, ou seja, somo absorvido de toda culpa, por que então ficar lembrando de algo que Deus já perdoou? Até porque a Bíblia declara que “... se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5:17).

c- Quebra de maldição (ou quebra de vinculo): esse é o segundo passo a ser tomado depois que é ministrada a regressão. A idéia é que os nossos comportamentos, fracassos, são resultado de uma maldição hereditária que precisa ser quebrada.

REFUTAÇÃO: No livro de Ezequiel no capitulo 18 destacando-se os versículos 19 e 20, esta idéia fica descartada pois o título esclarece que a responsabilidade pelo pecado é individual (Gálatas 6:7).

d- Confissão regressiva. Isso se dá na primeira palestra no pré-encontro, quando as pessoas, deitadas ao chão sob o foco de luzes, gritam de desespero pelos seus pecados. Eles dizem que as pessoas têm que sentir dor pelos seus pecados. Os pré-encontros utilizados na implantação do novo método de crescimento da igreja – o G-12 – vêm praticando infantilmente o método de regressão consciente através de confissões induzidas. Por sugestionamento, as pessoas vão pondo à descoberta seus traumas e pecados passados.

REFUTAÇÃO: Em que lugar, na Bíblia, nós encontramos essa recomendação estapafúrdia de que devemos, sentir dor pelo pecado que cometemos? A Bíblia, muito pelo contrário, diz “ Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo (1 João 2:1).

e- Sopro espiritual: Os participantes do pré-encontros são constantemente soprados para cair. Ou seja, a presença do velho modismo do “cair no poder” encontra-se presente também.

f- Cura interior. De fato precisamos curar nosso interior, segundo o que Jesus nos ensinou: “Se, pois, o Filho (a verdade) vos libertar, verdadeiramente déreis livres” (João 8:36). Mas do jeito que se está fazendo é contrário a tudo o que a Bíblia ensina.

E o Pós G-12

De acordo com estudos já realizados sobre a influência e as seqüelas que vão ser deixadas por esse movimento, pelo menos quatro problemas foram observados, a saber:

1º. Formação de um novo conceito. As pessoas que participaram de G-12 nunca mais aceitarão os ensinamentos de suas igrejas e nunca mais verão a igreja – templo com bons olhos. Vão particularizar a vida, por conta de uma visão independente.

2º Mudança de hábitos: Ganharão novos hábitos e por isso nunca mais se confortarão com qualquer coisa que seja para eles menos interessante do que sua “nova unção”.

3º Retorno à velha natureza. As pessoas perderão totalmente o limite com relação às coisas profanas. Terão para sempre dificuldades de aceitarem o padrão de suas “antigas” igrejas; serão sempre antidogmáticos.

Em vista de tudo o que foi exposto, ficam as perguntas:

Será que precisamos de tais rituais para termos Jesus em nossas vidas?

Será que precisamos nos dividir em células para que Deus opera coletivamente?

CONCUSÃO

O Ministério Só o Senhor é Deus através de sua diretoria esclarece, que em face de tudo que foi apresentado e haja vista a ética deste movimento denominada G-12 ser totalmente paradoxal, com característica antibíblicas. Não apóia em aspecto algum a propagação deste movimento e proíbe a prática de tais rituais em qualquer igreja deste ministério, fora ou dentro do território nacional.

O G-12 apresenta a tendência do “profeta único”. Um homem que sonha em ter a maior igreja do mundo, fazendo assim qualquer coisa para alcançar os seus intentos de autopromover-se como líder mundial interdenominacional, propõe um “novo conceito” religioso, com mudanças na liturgia, nos bons costumes, na doutrina sagrada, no conceito real da Igreja de Cristo, na linguagem genuína da pregação do Evangelho, na conduta cristã, no comportamento ético-estético do crente, com uma dose excessiva de estímulo à busca frenética por prosperidade instantânea, libertação auto-suficiente, unção mágica e –perfeição absoluta, utilizando-se para tanto de desavisados e inocentes para espalharem suas heresias, ( Tm 6:3 e 4). Vivemos uma época repleta de distorções da palavra de Deus, pessoas que ao invés de examinar as escrituras e cumpri-la de forma simples e eficaz que ela se apresenta, tentam criar alternativas, atalhos. A Igreja de Deus na Terra já foi por muitas vezes prisioneira de profecias ou revelações sobre acontecimentos e movimentos extrabíblicos que acabaram em frustrações (I João 4:1). Não se denomine super inteligente, ou auto suficiente, pois a inteligência esta no poder de negar o que é ilícito e humildemente entender a simplicidade do projeto de Deus para salvação do homem, bem como o crescimento de sua amada Igreja.

“È ótimo ser doutor em teologia humana, mas lembre-se que a teologia de Deus está bem além da sua capacidade Biológica”.

Quando você receber um convite para um encontro, onde o responsável pelo convite omitir informações sobre este, e sorrateiramente dizer apenas que é tremendo, pense bem, e diga não. Fique no caminho, porque o atalho pode te levar para o abismo.

Obs: As informações contidas nesta apostila, foram parcialmente extraídas do livro O que está por trás do G-12 – Escritor Paulo César Lima editora CPAD.

Para maiores informações, adquira-º

Levando a Palavra de Deus e

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Novo templo da ISOSED Maringá-PR

Só o Senhor é Deus

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